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AAs dicas de viagem

Enviado por roberta goldfarb em 06/07/2010 às 05:13 AM

Basta viajar para descobrir que dicas de viagem são um verdadeiro “perigo”. Desde o que as pessoas recomendam, o que folhetos, sites e guias escrevem, até fotos incríveis dos lugares e referências de preços. Tudo muda de ano em ano e as fotos mostram o que querem mostrar, eu bem sei... depois de ver minhas fotos da Índia algumas pessoas me falaram: “a Índia não é tão feia como você disse!!!”. Como vou explicar...

Tem coisas que são unânimes. Tem que ver, é lindo pra todo mundo. Mas saber filtrar dicas e ter gostos parecidos com o da pessoa a quem você indica o que ver, aonde ir, é essencial.

Nesta viagem já nos deparamos com lugares que quase ninguém indicou e que ao ver, para nós era imperdível! “Como não nos disseram que tínhamos que vir aqui???”.

Depois de uma bela Tailândia, chegar na Indonésia foi delicado. Acabávamos de sair de praias deslumbrantes, mas com aquele esquema de turismo já falado aqui que não agradou. Chegamos a Bali, uma ilha turística também, mas diferente da Tailândia.

Se você acha que já se perdeu em ruas, rodou, rodou, rodou para chegar a algum lugar, é porque você nunca foi à Indonésia. Não há indicações de nada, não há placas, as pessoas locais não sabem te indicar nada, parece que não moram aqui. Além disso você dirige na rua principal, há uma placa indicando uma praia, você acha que finalmente chegou, aí você entra onde a placa indica e nunca mais... nem placas, nem praia. Você tem que deduzir a direção certa a seguir. Curvas, ruazinhas, vira aqui, vira ali e depois de um certo tempo acerta a praia! A ilha inteira é assim.

Primeiro conhecemos as praias de Bali. Começamos no sul onde ficamos apenas dois dias em Nusa Dua para nos localizar. Praia lotada de resorts, saímos correndo! Depois passamos uns dias em Balangan (perto de Jimbaram, se você pede indicação para Balangan ninguém sabe: é Jimbaram!). Praia linda, sem muita gente, com um fim de tarde dos deuses... quando a maré baixa pedras ficam aparentes dentro do mar. Dormindo em Balangan se pode conhecer a maior parte das praias/cidades do sul e oeste da ilha : Dreamland, Uluwatu, Jimbaram, Seminyak, Kuta, Legian. Foi o que conhecemos.



Queríamos conhecer mais da ilha, tínhamos apenas uma semana antes de irmos a Ubud (interior de Bali). Por incrível que pareça uma semana é pouco para rodar a ilha. As praias são longes umas das outras, do sul para o norte da ilha leva 4 horas de carro e depois até você achar as praias... imagine. Hotel é outra coisa difícil de achar na Indonésia. Na internet não se acha nada, a não ser mega hotéis, mas aquele bonitinho, pequeno, esquece! Ou seja, é complicado mesmo entender o que acontece por aqui, onde estão as coisas.

Então decidimos sair de Balangan e ir para o lado leste da ilha. Apesar de muitas dicas para irmos ao norte, decidimos conhecer duas praias que havíamos lido em livro que eram lindas e desertas. Desertas??? Não dava pra acreditar, mas acrescentando isso ao fato de que ninguém indicou, decidimos arriscar. 4 horas para rodar 140km e chegar em Candi Dasa e Padangbai. Dirigir aqui é uma verdadeira loucura, só perde para Índia.

Não preciso dizer que foi a melhor coisa que fizemos! Finalmente achamos o que queríamos! Praias calmas, sem muita gente, sem grande estrutura. Uma delas, já bem cheia de turistas, apesar de pequena e linda! A outra, deserta! Sem um guarda sol! Sem turista! Durante metade do dia, só tinha eu e o Guto na praia (na outra metade do dia chegaram mais uns oito turistas) e alguns poucos vendedores de côco, cangas, bebidas em umas barracas de madeira improvisadas, sem nenhum luxo “se vocês quiserem comer um peixe, nós compramos/pesc


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