no paraíso que todos conhecem adão e eva viviam no jardim do éden e, após comerem o fruto proibido, (resumindo) um comeu o outro e o fim da história todo mundo já sabe.

mas alguém conhece o paraíso chamado zanzibar, onde há não mais de 200 anos negros ainda eram escravos e hoje lutam para serem valorizados e viverem uma vida digna? neste paraíso pode-se ver as praias mais lindas do mundo, mas também monumentos recordam muito bem esta época triste dos escravos.

assim é zanzibar, uma ilha que tem metade da sua população muçulmana,  com histórias a cada esquina. antiga, ainda mal cuidada em seus detalhes, está crescendo e trabalhando para ser cada vez melhor.

stone town é a cidade turística, fica a oeste da ilha e em uma tarde é possível passear por todas as suas ruas. lojinhas vendendo artesanatos africanos e alguns poucos restaurantes chamam a atenção, mas o bazar de comidas noturno, que funciona diariamente em um espaço central é incrível. diariamente estandes são montados em frente à praia vendendo frutos do mar, caldo de cana, doces, crepes.

o por do sol visto desde essa praça é uma das coisas mais lindas que já vi. o sol lateja, laranja, gigante, a caminho do mar, onde finalmente se põe. um espetáculo precioso da natureza.

do outro lado da ilha (assim como no norte e sul, porém só conhecemos o lado leste), ficam as praias. duas delas paje e kae. a areia é branca, branca... parece sal. sua consistência é deliciosa. é difícil descrever a quantidade de verdes que existe no mar de zanzibar, verde claro, esmeralda, escuro, azulado, transparente, etc, etc etc.... cedo na praia é possível ver vários pontinhos pretos ao mar, que de perto são mulheres cuidando de suas hortas de algas marinhas. as praias são calmas e vazias.

não é a toa que zanzibar é tema de músicas do grupo a cor do som até caetano veloso. há o que falar e não há palavras suficientes. o paraíso está aqui, onde o pecado não é comer a maça, mas deixar de conhecer.